O AMOR QUE ELEVA.

O AMOR QUE ELEVA.

Como o verdadeiro amor por uma mulher desperta no homem sua essência, maturidade e sentido mais profundo de vida.

O AMOR QUE ELEVA.

Existem homens que passam a vida inteira procurando algo que nem sabem nomear. Trabalham, conquistam, se cansam, divertem-se, mas em algum canto do peito permanece um silêncio que não se resolve. É como se faltasse um pedaço, não no corpo, mas no espírito. Talvez você já tenha sentido isso — uma espécie de saudade de algo que nunca viveu, um chamado que vem de dentro, suave, mas insistente. Esse chamado, para alguns homens, só se revela quando encontram uma mulher capaz de despertar o que neles estava adormecido.

Mas não é qualquer mulher que faz isso. Existem mulheres que encantam os olhos, e existem mulheres que comovem o espírito. A diferença é sutil, mas profunda. A primeira desperta o desejo; a segunda desperta o destino. É desta segunda que falo aqui — aquela que, sem prometer nada, impulsiona o homem a ser mais do que tem sido.

Quando um homem encontra uma mulher assim, ele não apenas vive um romance; ele inicia uma travessia. Porque amar verdadeiramente é também enfrentar-se. É perceber o orgulho, o medo, o egoísmo, e não fugir. É aprender a ouvir o que não se entende, a calar o que se quer gritar, e a ver beleza onde antes só existia confusão. Você já percebeu como o amor, quando é verdadeiro, desorganiza o que estava acomodado?

Amar profundamente exige uma energia incomum. Não é fácil, nem rápido, nem leve o tempo todo. Exige vigor para proteger, mas também humildade para se render. É nessa mistura que nasce a masculinidade madura — não a que se impõe pela força sem sentido, mas a que se firma pela verdade. Um homem se torna verdadeiramente homem quando aprende a ser firme sem ser duro, e sensível sem ser fraco.

Para isso, ele precisa de uma mulher que o chame para dentro de si mesmo. Uma mulher cuja presença o faça querer ser melhor, não por cobrança, mas por inspiração. É curioso: quando um homem encontra essa mulher, ele descobre que o amor não é uma posse, mas uma permissão. Ele aprende a dar espaço para o mistério dela, a respeitar seus silêncios, a compreender que o feminino não se conquista pela razão, mas pela entrega.

Existe algo de sagrado nisso. A mulher, em sua essência, é como uma fonte — o amor nela brota naturalmente. O homem, porém, precisa cavar dentro de si para que o seu amor comece a fluir. E essa escavação é o que o transforma. Por isso, quando um homem ama verdadeiramente uma mulher, ele não está apenas amando uma pessoa; está se aproximando do sentido maior da vida.

Você já reparou como o amor verdadeiro muda o modo de olhar o mundo? O homem que ama de verdade começa a perceber beleza nas pequenas coisas. Ele se torna mais paciente, mais generoso, mais inteiro. É como se o coração aprendesse um novo idioma — o idioma da entrega.

Mas existe um ponto delicado aqui. Nem todo amor é capaz de gerar crescimento. Alguns “amores” aprisionam, outros esvaziam, e alguns apenas distraem. Por isso, é preciso discernimento. O amor que faz o homem evoluir não é aquele que alimenta o orgulho, mas o que exige verdade. É aquele em que ele se sente chamado a cuidar, a servir, a compreender — não por fraqueza, mas por amor mesmo.

Essa mulher, aquela que o desperta, não precisa ser perfeita. Aliás, é justamente a sua imperfeição que o ensina a amar de forma mais profunda. Quando o homem aprende a acolher o que nela é difícil, sem tentar dominá-la, ele se torna capaz de acolher também o que é difícil dentro de si. Assim, a relação entre os dois vai se tornando uma espécie de escola da alma, onde cada um aprende o idioma do outro, e juntos aprendem o idioma de Deus.

Você já percebeu como o verdadeiro amor faz o tempo parecer diferente? Ele amadurece devagar, como o vinho guardado. No começo existe encantamento; depois vem a prova. É aí que muitos desistem — quando o amor exige mais do que prazer, quando passa a pedir verdade. Mas é justamente nesse ponto que começa a transformação: quando o homem entende que amar não é receber o que falta, e sim oferecer o que é essencial.

E quando ele alcança esse ponto — quando aprende a amar sem medo, sem disfarce, sem urgência — algo nele se reorganiza. A alma se alinha. O coração se torna um rio que transborda. O amor que nasceu entre dois seres passa a irradiar sobre tudo ao redor. Ele começa a amar o mundo, não como uma ideia, mas como uma extensão natural do que sente.

É nesse momento que o homem, enfim, começa a ser tudo o que foi destinado a ser: um reflexo do próprio amor que o criou. E a mulher que o inspirou, consciente ou não, participa desse milagre. Foi através dela que ele encontrou o caminho para dentro de si e, dentro de si, o caminho de volta a Paz.

Talvez a pergunta que permaneça seja esta: você tem amado de um modo que o transforma? Ou apenas tem repetido o que já conhece? A diferença entre um e outro é o que define o seu destino.

 

1 - ESTÁ NA HORA DE DESCOBRIR ALGO NOVO.

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