Na visão da Medicina Tradicional Chinesa, a orelha é um mapa energético do corpo. Conheça a relação entre auriculoterapia, meridianos e o fluxo vital do Qi segundo essa sabedoria milenar.
Na Medicina Tradicional Chinesa, a orelha não é apenas um pedaço do corpo. Ela é um portal.
Feita de terra e vento, sangue e energia, a orelha é vista como uma concha que abriga todo o oceano interno. Um espelho curvado onde os meridianos se encontram — não por acaso, mas por desenho.
A auriculoterapia, nesse contexto, é uma prática de escuta refinada. Não se trata apenas de pressionar pontos, mas de entender o que circula por trás do sintoma.
Cada ponto auricular é atravessado por linhas invisíveis de energia, os meridianos, que carregam o Qi — a força vital que move o corpo, a mente e o espírito. Quando o Qi estagna, o desconforto aparece: pode ser dor, cansaço, angústia ou mesmo um vazio sem nome.
Ao tocar a orelha, o terapeuta não está apenas ativando um nervo. Está destravando o fluxo. Está conversando com o corpo em sua língua mais antiga.
Na tradição chinesa, a orelha é associada ao rim, órgão que armazena a energia ancestral, a essência da vida. Por isso, cuidar da orelha é, também, nutrir a raiz da vitalidade.
A auriculoterapia, então, torna-se um gesto sutil de reconexão. Ela não busca apenas resultados. Ela oferece retorno ao centro, realinhamento com o ritmo da natureza, reconciliação entre o que sentimos e o que somos.
Onde a medicina moderna vê terminações nervosas, a Medicina Chinesa vê caminhos de luz.
E onde há luz, há cura.
1 - PARA SABER MAIS.
2 - ESTÁ NA HORA DE DESCOBRIR ALGO NOVO.