HISTÓRIA DA TERAPIA AURICULAR

HISTÓRIA DA TERAPIA AURICULAR

A auriculoterapia tem raízes ancestrais em diversas culturas e foi sistematizada na medicina moderna por Paul Nogier. Entenda como essa técnica atravessou o tempo unindo tradição e ciência.

HISTÓRIA DA TERAPIA AURICULAR

 

A auriculoterapia não nasceu pronta. Foi crescendo em silêncio, como tudo que resiste ao tempo.

Primeiro vieram os registros da Antiga China, onde médicos do império, atentos às pulsações do corpo, perceberam que certos pontos da orelha acalmavam febres, mudavam o humor e amenizavam dores que se escondiam mesmo dos olhos mais treinados. Na Índia, nas cavernas do tempo, já se falava em toques sutis na orelha como forma de realinhar os humores e silenciar o que doía dentro.

No Egito, há gravuras que mostram manipuladores auriculares ao lado de sacerdotes e curandeiros. Em Roma, soldados tinham os lóbulos cauterizados para aliviar dores nos rins — uma prática bruta, mas curiosamente eficaz. Era como se, intuitivamente, diferentes povos soubessem: a orelha fala. E fala com todo o corpo.

Mas foi apenas nos anos 1950 que essa sabedoria dispersa ganhou contorno científico. O médico francês Paul Nogier, intrigado por pacientes que apresentavam sinais de melhora ao terem a orelha estimulada, mapeou os pontos auriculares com precisão quase cartográfica.

Ele percebeu que a orelha humana carrega o contorno de um feto invertido, como se o corpo estivesse ali desenhado, em miniatura. Esse “embrião auricular” permitiu a organização sistemática da técnica e seu avanço como método terapêutico reconhecido.

Desde então, a auriculoterapia se espalhou — não como moda, mas como linguagem. De consultórios médicos a espaços de cura integrativa, ela foi encontrando seu lugar. Não por prometer milagres, mas por entregar presença.

E assim, o que começou como intuição ancestral virou caminho terapêutico, cruzando continentes, séculos e culturas, para chegar até a borda da orelha e dali, ecoar para dentro.

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